segunda-feira, 23 de maio de 2011

Lido: Os Anfíbios do Tejo

Os Anfíbios do Tejo (bib.) é mais uma noveleta do Repórter X, que mantém no essencial o mesmo ambiente folhetinesco e aventureiro dos contos que li antes. Desta feita, a movimentada trama gira em volta de uma conspiração que começa a ser revelada quando um tal Manuel Belchior Sete-Línguas, anfíbio do Tejo, desaparece depois de recortar um anúncio de um jornal. Os anfíbios do Tejo são uma classe de gente que vive e ganha a vida entre a terra e o rio ou, mais precisamente, os paquetes que aportam ao porto de Lisboa, mas apesar do título a história só os toca de raspão. O fulcro da história é o desaparecimento do tal Sete-Línguas que se vem a descobrir ter a ver com uma antiquíssima conspiração histórica que o Repórter X desenvolve melhor noutra novela, Segredo dos Reis de Portugal, mas que aqui tem uma espécie de conclusão. Uma vez mais, esta noveleta pouco tem de fantástico. Há, é certo, um bem conseguido clima de horror no início do texto, mas o final acaba por anular esse clima quase por completo. Achei pena.

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