Cá estamos de volta à singularidade nestas notas semanais, desta feita uma singularidade muito rápida, pois quando não há muito a dizer é escusado tentar dizer muito.
A tradução lá vai avançando a um ritmo regular, ainda que calmo, sem nada do frenesi que tem acompanhado outras traduções recentes. A carteira não gosta, mas a cabeça agradece. Faltam 243 páginas para chegar ao fim, e em todas elas haverá certamente um problema bicudo qualquer a resolver. Esta autora é assim. Há autores que quaisquer 7 euros por página pagam bem; outros nem 20 fariam justiça ao trabalho que dão.
O wiki também vai avançando a um ritmo regular, ainda que calmo. Nesta fase, tudo é calmo. Neste momento com um total de 16 298 páginas, tem 72 novidades desde a semana passada, e novidade também é que as mais relevantes dessas novidades passaram a ser divulgadas através duma conta própria no twitter. Quem estiver interessado - e quem não estaria? - Pode segui-la em @bibliowiki.
Também calmas têm sido as leituras, muito dedicadas a romances. De tal forma dedicadas a romances, na verdade, que na semana que passou só li um conto: Alguém à Chuva, de Ray Bradbury. Trata-se de uma história melancólica sobre um casal que revisita um local especial do passado do marido, para grande desagrado da mulher, onde ele reencontra alguns fantasmas desse mesmo passado. Fundamentalmente mainstream, só com uns leves toques de fantástico, é agradável de ler, embora desprovido de qualquer rasgo que o pudesse tornar especial.
E nada mais tenho a dizer, portanto calo-me. O silêncio, há quem diga, é a maior das virtudes.
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