O Mundos foi um fanzine do qual só conheço este número 1, editado em 1996 e dirigido por João Vasco Almeida e Nuno Miguel Cruz. De fanzines, e em especial dos números 1 (ou zero) dos fanzines, nunca se espera muito, e de facto não é muito o que este apresenta. Nenhum conto me pareceu bom. Aliás, pondo-me na pele dos editores, eu só teria publicado um deles, o primeiro. Os outros teria devolvido aos autores, pedindo-lhes para trabalharem melhor alguns deles, outros sem mais porque não me parece que deles pudesse sair algo com algum interesse.
Em todo o caso, se de facto este foi o único número do fanzine, é pena. Como muitas outras coisas, um fanzine precisa de tempo para se desenvolver e atingir o seu potencial. Sim, este número é muito fraco, mas essa fraqueza não é esculpida em pedra no momento da conceção. Poderia ter melhorado, e muito, tanto a publicação como os próprios autores. Estes sei que não o fizeram, caso contrário ter-se-iam visto por aí nos últimos 15 anos e, pelo menos num par de casos, é pena. E a publicação também é pena. Mais uma das falsas partidas que tão abundantes são em Portugal.
Aqui fica o que achei dos contos:
- Lusóluna;
- Abraços em Contra-Luz;
- Ao Acaso;
- O Relatório;
- Mundo Interior
Caríssimo
ResponderEliminarQue grande prazer matinal encontrar o velho MUNDOS por aqui. Fizemos isto entre bebedeiras, discussões, parolice e, enfim, grande algazarra. Concordo com a sua leitura. Hoje, aqueles textos até nos arrepiam. Mas nunca pensámos que, 15 anos depois, aquelas folhas A4 fotocopiadas e feitas com enorme amor ainda andasse viva. Existiram quatro números, um deles a cores, com entrevistas, BD e contos. Julgo que são exemplares perdidos, mas se os encontrar, envio-lhe.
Registe mesmo esta alegria. E sucesso à lanterna.
João Vasco Almeida
Ora viva. Só agora reparei neste comentário.
ResponderEliminarQuatro números? Ena! Sim, se encontrar algo interessa-me. Mesmo que o resto do conteúdo continue fraco, é parte da história da FC portuguesa. E quero acrescentar o que houver a acrescentar ao Bibliowiki.