O Carneirinho Branco é mais uma das historinhas populares recolhidas por Adolfo Coelho. Trata-se de uma fábula um bom bocado desconexa, que parece ser resultado ou da amputação de uma história maior, ou da amálgama de elementos díspares provenientes de histórias diferentes. A hipótese que me parece mais provável é a primeira.
Além disso, também tem clara influência católica, mesmo que possa ser influência secundária, acrescentada a uma história mais antiga para a tornar mais palatável à religiosidade dominante.
O carneirinho branco do título é fruto de um milagre, tendo sido dado à luz por uma rainha que não conseguia ter filhos e rezou muito por eles, e a história conta as suas várias tentativas para arranjar noiva — princesa, evidentemente — e assim se metamorfosear no belo príncipe do costume. O que acaba por conseguir, e vivem muito felizes para sempre. E tudo isto em três páginas.
Não é das histórias mais interessantes que aqui se encontram, longe disso. É demasiado banal.
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