sábado, 19 de novembro de 2016

Lido: Um Erro do Sol

Um Erro do Sol (bibliografia), noveleta de horror de David Soares, leva os leitores a uma ilhota ficcional na Islândia onde, como os protagonistas da história — uma família em férias, cujo pai é presidente de uma empresa dinamarquesa concorrente da Lego — descobrem, são produzidos uns bonecos francamente estranhos. Feitos de plástico, aparentemente, os brinquedos têm a peculiaridade de se moverem autonomamente quando contactam com alguém. Mas quando o olho para o negócio do pai de família o leva a partir um, para ver como é feito, descobre com surpresa que o sistema mecânico que esperava encontrar não existe e o boneco é uma peça única. Espanto: como se move isto?

Segue-se a decisão de ir visitar a tal ilhota e uma aventura por um território misterioso, habitado por um povo conhecido como "os Esquivos," onde o terror acontece.

Quer dizer...

OK, o conto está razoavelmente bem concebido e bem escrito, percebe-se que procura causar algum impacto mais ou menos terrorífico no leitor, mas, nisso, falha por completo. Ou por outra, talvez não falhe com alguém, talvez haja alguém, algures, que se assuste ao lê-lo, mas comigo certamente falhou. Pelo menos este leitor que aqui escreve não sentiu a mais pequena inquietação, nem um vestígio de susto, nem o mais leve incómodo, nada.

É um conto entre o razoável e o bom. Um conto bonzinho.

Conto anterior deste livro:

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