sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Lido: Glorious Destiny

Glorious Destiny é uma novela de ficção científica de Allen M. Steele, que fecha uma série de contos, novelas e noveletas interligadas sobre um grupo de dissidentes políticos de um estado fascista que teria surgido no sul dos atuais EUA, os quais roubam a primeira nave interstelar, a Alabama, e nela partem para fundar uma colónia num sistema estelar próximo do nosso. Várias das histórias da série (globalmente intitulada Coyote, que por sua vez é parte de uma trilogia integrada, com outras obras, no universo ficcional homónimo) foram nomeadas para prémios, e esta é uma delas. Conta a chegada à colónia de uma nova nave oriunda da Terra, com o objetivo de colonizar o mesmo planeta e/ou retomar contacto com a tripulação do Alabama.

Não gostei lá muito, confesso. Antes desta, só tinha lido uma outra história da mesma série, por sinal a primeira, o que quer dizer que li esta novela quase como quem lê uma obra isolada. E ela funciona mal como obra isolada. Tem um ritmo lento, mais adequado a romance do que a ficção mais curta, e tem um substrato político que se limita à reafirmação da versão americana de democracia e da velha mitologia americana sobre a fronteira, numa completa banalidade n vezes repetida. Deixou-me a sensação de que os pormenores mais interessantes de toda a série se encontram nas histórias que eu não li, e isso não é bom.

Mas também não posso dizer que tenha desgostado. Achei que não passou da mediania. Uma mediania algo aborrecida.

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