Os seis contos mais ou menos mainstream de que vos tenho vindo a falar pertencem ao número 11 da revista Ficções. Apesar dum conto que achei francamente mau (o do Gide), de outro que me pareceu inconsequente (o do Gombrowicz), e de outro que me desiludiu porque esperava mais do autor (o do Calvino), o saldo final não deixa de ser positivo, em particular porque houve dois que, embora (ou talvez porque) fossem mainstream, me fizeram pensar nas potencialidades, abordagens e limites dos meus géneros de eleição (os do Camus e do Celati). Esta revista contribuiu para me convencer cada vez mais de que, independentemente de géneros e convenções, literatura é literatura e toda ela pode e deve partilhar algumas características básicas sem as quais nada resta de realmente válido.
E também de que aprenderei até morrer. Mas isso já eu sabia.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.