segunda-feira, 22 de março de 2010

Lido: A Pirâmide de Fogo

A Pirâmide de Fogo (bib.) é uma noveleta de Arthur Machen que relata misteriosos acontecimentos que têm lugar numa determinada região do País de Gales. Uma rapariga desaparece, e na propriedade de um amigo do protagonista da história surgem estranhos sinais de origem desconhecida. Olhos desenhados em muros e pedras grupos de pedras todas iguais, dispostas de maneira a formar figuras e símbolos. Incentivado pelo amigo, que teme que aquilo sejam sinais feitos por ladrões que planeiem roubar-lhe a baixela, o protagonista vai investigar, e o que descobre não tem nada a ver com ladrões, mas sim com algo de muito mais antigo.

É mais uma história de mistério, esta escrita em finais do século XIX, com grandes pontos de contacto com os policiais da época e posteriores. A investigação é o fulcro da história, e desta feita é à investigação que a história se resume. Aqui não há nenhum retrato social digno de nota, não há personagens cativantes, há apenas o uso como material de mistério das velhas lendas existentes nas regiões influenciadas pelas culturas célticas sobre criaturas demoníacas anteriores ao homem que habitam na floresta e nas profundezas da terra. Esse uso não está mal sucedido, mas o conto também não é nada de especial. Pareceu-me mediano.

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