domingo, 1 de maio de 2011

Lido: As Regras do Jogo

As Regras do Jogo é um conto de um tal Jorge Ribeiro Botello Ferreira que, apesar do nome aristocrático, não passa de mais um pseudónimo de Pedro Manuel Calvete. E apesar de ter sido escrito por um pseudónimo diferente, o conto tem muitíssimos pontos de contacto com A Sétima Casa. De novo temos os horóscopos a determinar o curso das vidas, de novo temos a ideia de os influenciar para influenciar esse curso, e de novo temos uma prosa que, embora de boa qualidade, para o meu gosto é demasiado expositiva. Neste caso mais expositiva ainda do que no d'A Sétima Casa, pois este conto pouco passa de uma longa exposição de um pai a um filho sobre a forma como vê o mundo. A principal diferença entre os dois está na ideia expressa neste de que existem pessoas (quiçá por terem horóscopos iguais) que são como que clones de vida umas das outras, fazendo todos os dias os mesmos gestos, as mesmas deslocações e as mesmas paragens. Não gostei muito. Mas sim, também este é um conto fantástico.

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