Que Vergonha, Rapazes é um hilariante poema (soneto?) de Alexandre O'Neil sobre... bem, sobre esta vidinha à portuguesa que não anda nem desanda por culpa de tudo e mais dumas botas. Não-recomendadíssimo aos puristas da orthographia, que terão uma síncope logo ao primeiro verso ("pràqui"?! T'arrenego, abrenúncio!), muito recomendado a todos os que saibam alguma coisa sobre a língua tal como ela é, bem viva nas bocas dos seus falantes. E em especial a quem tenha sentido de humor, naturalmente.
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