quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Lido: Brancos Mortos

Brancos Mortos (bib.), de Bruce Holland Rogers é, à semelhança de Como o Som do Vento nas Árvores, mais uma compilação de pequenas histórias do que propriamente um conto. Aqui são 11, as historietas, e têm pouco ou nada de fantástico. Trata-se de histórias quintessencialmente americanas, de tal forma que não foram poucas as vezes em que senti que havia ali alguma referência cultural que eu não estava a apanhar. Muito por isso, não gostei por aí além desta obra. Terminei a leitura com a sensação de que tinha sido escrita para um leitor americano e para um leitor americano, não para mim. De que procurava precisamente o contrário da universalidade que tantas vezes se encontra na literatura. Ou em qualquer arte, diga-se de passagem. Mas não posso dizer que me tenha desagradado. Não é isso, até porque basta a habitual competência de Rogers na elaboração dos seus contos para a leitura já valer a pena. Mas ficou-me a faltar qualquer coisa. E é provável que, de todo o livro, seja este o texto de que menos gostei.

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