quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Lido: Guichê

Guichê é mais um poema de Alexandre O'Neill, embora, contrariamente aos anteriores, seja razoavelmente longo. Trata-se de um texto em que O'Neill destila a sua raiva contra os burocratas, não necessariamente funcionários públicos, mas decerto funcionários de alguma coisa, e a tendência que mostram de deixar o utente à espera ad aeternum enquanto põem a conversa em dia. Quando o burocrata trabalha, começa ele, é pior do que quando destrabalha. Entre a ironia e o sarcasmo, o poema é tão acutilante como este início sugere, e tem um fim absolutamente hilariante. Deste sim, gostei bastante.

Textos anteriores deste livro:

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