De «A Cordial Botelha» é um poema (quiçá um fragmento?) de Alexandre O'Neill, em quatro partes, que ironiza sobre outros tantos portuguesismos. Com ironia da boa, está bem de ver. Não resisto a citar uma dessas partes porque está tão atual que até irrita, apesar de ter sido escrita há mais de quarenta anos. Aqui vai:
Tome cuidado, senão
fazem-no Dr. do pé prà mão.
Mas se Dr. não diz que é,
fazem-no cão da mão prò pé.
Perceberam? É isto.
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