... e só têm como endereço o meu apartado.
Informo
que, a partir de 1 de janeiro, esse apartado vai deixar de ser meu e,
portanto, não devem enviar nada para lá. O meu endereço volta a ser só
um, o de casa.
Arranjei o apartado porque os CTT privatizaram o
serviço de entrega de encomendas em casa e ele tornou-se péssimo (papéis
enfiados debaixo da porta do prédio, encomendas que nunca
chegavam — talvez por causa disso — etc.), a caixa postal não ficava
muito longe de casa e o preço não era muito alto.
Mas
começaram por fechar a estação de correios mais próxima de casa,
transferindo a caixa postal para o centro da cidade, depois privatizaram
os CTT e a primeira coisa que os CTT-empresa-privada fizeram foi subir
de surpresa, no fim do ano e muito o preço do apartado. Por fim, o
serviço de entrega de encomendas teve algumas melhorias — ao mesmo
tempo que o serviço postal normal ia de mal a pior — portanto vou
mandá-los pastar.
Em suma: quem quiser enviar-me coisas e não saiba para onde, pergunte-me.
Ah, sim, e claro: viva a iniciativa privada! Nada é mais eficaz e amigo do cidadão do que a iniciativa privada! Empresas públicas? Que horror!
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