Transplante é um curtíssimo mas muito eficaz texto de horror, escrito em jeito de poema mas com muito pouco (ou nenhum) lirismo, no qual Luiz Bras conta uma historinha que será tanto mais arrepiante quanto mais os leitores acreditarem na existência de espíritos. E não convém dizer mais porque a eficácia deste texto depende fortemente do constante reajuste de perspetiva sobre a história que está a ser contada que ele provoca no leitor, o que só se consegue alcançar com o mistério e a surpresa. E além disso, este texto sobre o poema já está significativamente maior que o poema.
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