E como sempre passo já às listas deixando para o fim dizer mais umas coisas sobre elas.
Ficção portuguesa:
- Os Monociclistas, de António Ladeira (2x)
- Anjos, de Carlos Silva
- A Caverna, de José Saramago
- Shark-Killer, de Bruno Martins Soares
- O Último Homem, de Luiz Bras (conto)
- Saltitantes Sentinelas, de Luiz Bras (conto)
- A Fortaleza, de Day Fernandes
- Enquanto Eles não Vêm, de Robson Gundim
- Adução: Dossiê de um Transmutado Alienígena, de Pedroom Lanne
- O Homem, de Furio Lonza
- Guerra à Ruína, de Jonas de S. Martins
- Estratégias de Combate, de Carlos André Mores (conto)
- O Conto Fantástico, org. Jerônimo Monteiro
- Boas Meninas não Fazem Perguntas, de Lucas Mota
- A Era dos Mortos - parte I, de Rodrigo de Oliveira
- Horror Familiar, de Diogo Ramos (conto)
- O Vôo do Ranforrinco, de Gerson Lodi-Ribeiro (conto)
- O Filho do Homem, de Roberto Schima (conto)
- Cometas, de Cesar R. T. Silva (conto)
- Mitos Modernos, org. Leonardo Tremeschin, Andrioli Costa e Lucas R. Ferraz
- Barroco Tropical, de José Eduardo Agualusa
- Doctor Who: Heroes and Monsters Collection, org. ??
- Guerra Americana, de Omar El Akkad
- O Poder, de Naomi Alderman
- Todos os Pássaros no Céu, de Charlie Jane Anders (2x)
- O Conto da Aia, de Margaret Atwood
- Oryx e Crake, de Margaret Atwood (2x)
- The Player of Games, de Iain M. Banks
- As Crônicas de Medusa, de Stephen Baxter e Alastair Reynolds
- Ficciones, de Jorge Luis Borges
- Matar o Presidente, de Sam Bourne
- Os Viajantes, de Alexandra Bracken
- The Darkest Minds, de Alexandra Bracken
- Fahrenheit 451, de Ray Bradbury
- Anjos e Demônios, de Dan Brown
- Robô Selvagem, de Peter Brown
- Kindred - Laços de Sangue, de Octavia E. Butler
- A Longa Viagem a um Pequeno Planeta Hostil, de Becky Chambers
- 2001 - Uma Odisseia no Espaço, de Arthur C. Clarke
- Armada, de Ernest Cline
- Jogador nº 1, de Ernest Cline
- Leviatã Desperta, de James S. A. Corey
- O Círculo, de Dave Eggers
- Um Vento à Porta, de Madeleine l'Engle (4x)
- A Libélula Presa no Âmbar, de Diana Gabaldon
- Sombra do Paraíso, de David S. Goyer e Michael Cassut
- Dez Mil Céus Sobre Você, de Claudia Gray
- A Mão Esquerda da Escuridão, de Ursula K. Le Guin
- Como Parar o Tempo, de Matt Haig
- Os Humanos, de Matt Haig (4x)
- Fatherland, de Robert Harris
- Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (2x)
- A Incendiária, de Stephen King (6x)
- Angles of Attack, de Marko Kloos
- Chains of Command, de Marko Kloos
- Fields of Fire, de Marko Kloos
- Lines of Departure, de Marko Kloos
- Points of Impact, de Marko Kloos
- Terms of Enlistment, de Marko Kloos
- Justiça Ancilar, de Ann Leckie (2x)
- O Problema dos Três Corpos, de Cixin Liu
- Sonhos na Casa da Bruxa, de H. P. Lovecraft (conto)
- Criaturas da Noite / Vigilante Noturno, de Marie Lu (5x)
- Warcross, de Marie Lu
- Arquivo X: Histórias Inéditas, org. Jonathan Mabery
- Santuário dos Ventos, de George R. R. Martin e Lisa Tuttle
- O Milésimo Andar, de Katharine McGee
- Cinder, de Marissa Meyer (2x)
- Gigantes Adormecidos, de Sylvain Neuvel
- 1984, de George Orwell
- Felicidade para Humanos, de P. Z. Reizin
- Encarcerados, de Kim Stanley Robinson
- A Sexta Extinção, de James Rollins
- As Máquinas da Destruição, de Fred Saberhagen
- Coração de Aço, de Brandon Sanderson
- Encarcerados, de John Scalzi (3x)
- Head On, de John Scalzi
- Dimension of Miracles, de Robert Sheckley
- As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift
- A Ilha do Doutor Moreau, de H. G. Wells
- Where Late the Sweet Birds Sang, de Kate Wilhelm
- Interferências, de Connie Willis (6x)
- Pré-História do Futuro, de Stefan Wul
- Thrawn, de Timothy Zahn
- Nós, de Evguéni Zamiátin
- De Volta Para o Futuro, de Caseen Gaines
- Homo Deus, de Yuval Noah Harari
- A Verdadeira História da Ficção Científica, de Adam Roberts
Mas onde realmente se notou uma melhoria significativa foi nos comentários à FC brasileira. Não se deixem enganar pelos números: sim, é verdade que em abril foram 20 e em maio 16, mas esses 20 correspondiam a apenas 6 livros, ao passo que este mês os livros subiram a 9. Mais expressivo ainda é o facto de após remover-se as referências oriundas aqui da Lâmpada restarem 5 obras em abril e 10 em maio. O dobro.
Será para continuar? É o que veremos nos próximos meses. Em todo o caso, continua a ser enorme a desproporção entre opiniões a material lusófono e a material estrangeiro, bem maior do que a que também existe entre a edição de material lusófono e estrangeiro. Há malta que faz gala de nunca ler (ou pelo menos nunca comentar) nada escrito por portugueses e brasileiros (ou só por portugueses ou só por brasileiros; para demasiada gente, dos dois lados do Charco Atlântico, é como se também na internet houvesse um oceano a separar Portugal e o Brasil, "impossibilitando-a" de chegar àquilo que vai saindo online), já para não falar dos escritores africanos que escrevem FC ou coisas que roçam por ela que, se existem, não se dão a conhecer.
Quando chegará o afrofuturismo aos PALOP? Sim, sim, o Agualusa. Mas o Agualusa é a exceção que confirma a regra, e o que ele faz é mais roçar pelo afrofuturismo do que mergulhar realmente nele.
Mas voltemos ao tema.
Essa desproporção, de resto, é ainda maior do que aparenta ser pela simples listagem de obras, porque se por um lado só uma obra, entre todo o material lusófono, apareceu mais que uma vez ao longo do mês, no caso do material traduzido tivemos dois livros a surgir seis vezes, um a surgir cinco vezes, mais dois a aparecer quatro vezes e por aí fora.
Mudará isto algum dia? Não falo do material lusófono passar a ser maioritário, que isso talvez nem sequer seja desejável, mas pelo menos de haver algum crescimento. Não sei, e duvido. Mas um dia gostaria de ver regularmente nestas listas cerca de 20 opiniões a coisas brasileiras e outras tantas a material português (ou talvez um pouco menos, que não temos assim tanta gente a produzir... e aqui tenho culpas no cartório, bem sei).
Impossível? Só enquanto não o tornarmos possível.
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