domingo, 3 de abril de 2022

Leiturtugas #147

Olá, olá. Temos mais Leiturtugas para vocês. E a semana até foi razoavelmente produtiva; rendeu cinco posts, todos vindos dos oficiosos.

Começou com a Almerinda, que opinou sobre um romance de Valter Hugo Mãe que parece ter em si alguma fantasia, ou por outra, situar-se num registo próximo do realismo mágico. Homens Imprudentemente Poéticos data de 2016 e é uma edição da Porto Editora. Sem FC.

A Cris, por seu lado, opinou sobre uma distopia, trazendo FC a este projeto depois de um período demasiado longo de total ausência do género. Trata-se de Cadernos da Água, um romance de João Reis publicado pela Quetzal já em março deste ano. A primeira FC do ano? Provavelmente será, sim.

Depois tivemos o Gonçalo Matos a opinar sobre O Bom Inverno de João Tordo. Não li este livro, uma edição de 2010 da Dom Quixote, não sei ao certo se é enquadrável nos géneros fantásticos, mas o Gonçalo cita Edgar Allan Poe como referência, e Poe, apesar de ter escrito em vários géneros, dedicou-se sobretudo a géneros fantásticos, pelo que resolvi incluí-lo aqui. Certo é não conter nada de FC.

Para não variar, tivemos também esta semana uma obra infantojuvenil. Chega-nos pela pena eletrónica da Anabela Risso, intitula-se Com a Breca, Há Amor na Biblioteca, foi escrita por Sara Ralha e publicada em abril do ano passado pela Porto Editora e também não tem nenhuma FC. É uma fantasia, aparentemente divertida, sobre uma biblioteca mágica em que são os livros a escolher os leitores e não o contrário como acontece nas que não são mágicas.

Por fim, temos mais uma brevíssima opinião do LV Paulo sobre uma antologia de ficção científica juvenil publicada pela Verbo no já longínquo ano de 1978. O título é 15 Histórias de Ficção Científica, a antologia teve organização de Bertrand Solet e Maria Adelaide Couto Viana e, apesar de ser sobretudo ficção traduzida, contém também um conto de Natália Correia.

E por esta semana estamos conversados. Venha a próxima.

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