quarta-feira, 21 de julho de 2010
Lido: Graça e Desgraça de Mestre Gil
E para terminar esta ronda por textos de José Saramago, Graça e Desgraça de Mestre Gil é outra crónica-mesmo-crónica na qual ele faz uma defesa algo dúbia de Gil Vicente, chamando-lhe génio da literatura portuguesa mas insinuando que ele perde na comparação com dramaturgos oriundos de outros povos (o que não deixa de ser verdade, embora ele seja mais antigo do que a maior parte dos termos de comparação; já estava morto quando Shakespeare nasceu, por exemplo), e explicando o homem e o seu tempo, com compreensão pelas suas contradições (que também explica). E realmente é bizarro que Gil Vicente seja tão pouco representado. Chamam-lhe pai do teatro português (e do teatro em português) mas depois ignoram-no quase por completo. Por contraste, Shakespeare está sempre em palco lá na Anglofonia. Enfim, o costume por estas plagas.
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