sexta-feira, 7 de junho de 2013

Lido: O Vinho

O Vinho é uma vinheta de António Cabral que podia ser irmã gémea de A Vindima, tal a semelhança que há entre as duas em termos de estrutura e abordagem ao ato de contar histórias. É outro texto de prosa poética vagamente surrealista, fragmentário, preocupado em criar um ambiente e não tanto com o resto daquilo que compõe a literatura. Na verdade, muito do que disse sobre a outra história aplica-se também aqui. No entanto, gostei mais desta, porque escrever sobre o vinho é, um pouco, escrever sobre a embriaguez, e há uma certa ebriedade neste texto que combina bastante bem com o tema. Não o suficiente para me levar a gostar mesmo do resultado, mas o suficiente para não me deixar de ombros encolhidos de indiferença. Decididamente, embora não mexa comigo esta história não é má.

Textos anteriores deste livro:

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