terça-feira, 18 de maio de 2004

<-------- Os livros que estão ali

Desde Fevereiro que não vos falo de livros. O motivo? Passei uns meses quase em reclusão literária, a fazer vida de povão, gastando (muito) mais tempo a ver televisão do que a ler. Mas não aguanto tal coisa por muito tempo, e, de há algum tempo para cá, tenho voltado à letra impressa, de modo que há renovação ali na lista ao lado. E voltará a haver muito em breve, que o Evangelisti está mesmo no fim, e o que se segue é muito curtinho. Mas não nos adiantemos.

Desde Fevereiro, li A Teia, de João Aniceto (provavelmente o melhor romance deste autor, o que não significa que seja um bom romance) e duas antologias: os Contos Polacos (um livro irregular numa edição com muito mais gralhas do que é admissível, mas com uns quantos contos muito bons) e Pecar a Sete (demasiados contos muito maus para valer a pena, apesar de também lá haver contos muito bons) e, para substituí-los, entraram:

- Homens-Aranhas, de Rui Zink, é uma colectânea de contos (e uma banda desenhada) que andam muito em volta daquilo a que há quem chame "cultura popular" e que foi publicada em 2001. Edição do Círculo de Leitores (2001), 171 páginas.
- O Romance de Nostradamus — O Engano, de Valerio Evangelisti, é a continuação desta trilogia fantástica sobre a vida do "fazedor de profecias em verso" francês. Edição da Editorial Presença (2002), 334 páginas.
- O Dia em que o Mar Desapareceu, de José Carlos Barros, é o 2º prémio de conto da edição de 2002 do Prémio Revelação Manuel Teixeira Gomes. Edição das Edições Colibri e da Câmara Municipal de Portimão (2003), 30 páginas.

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