sábado, 18 de julho de 2009

Semana

Esta começou bem e acabou mal. Mas como não interessa estar aqui com preocupações e queixumes públicos, fica só esta nota. A semana começou bem e acabou mal.

As leituras laborais estão quase no fim, faltando apenas cerca de 50 páginas. Já sei que o livro tem uma primeira metade relativamente fácil, mas a segunda é difícil como o raio, e até tem um longo poema que me vai dar água pela barba e mais alguns versejos. Mas que se lixe: é coisa para me preocupar só lá para dezembro, de modo que não vale a pena pensar muito nela agora.

O wiki continua parado. A vida anda em oposição a esse nosso amigo: sempre que faço planos para gastar nele algum tempo, surge algo mais inadiável a fazer.

E quanto a leituras de lazer, claro, foram poucas.

Só uma crónica do Saramago intitulada A Ponte. Mais uma reminiscência dos seus tempos de criança, uma viagem de comboio, uma ponte cheia de luzes, talvez uma cidade. Nada que me desperte muito o interesse.

Do Bradbury foi mais um dos contos minúsculos que servem para interligar os contos maiores do livro em que se integram. O que foi lido esta semana chama-se A Praia e é fulcral para explicar por que motivo o Marte bradbudriano é inteiramente americano, mas para além disso pouco interesse tem.

Doutro livro, mas também de Bradbury, foi também lido Trovoada Matinal, um conto fantástico sobre um condutor duma daquelas máquinas que percorrem as ruas de madrugada para as lavarem, que a páginas tantas começa a ouvir uma voz vinda de dentro da máquina a suplicar-lhe que a deixe sair. Uma voz de homem, quando homem nenhum poderia ali estar. Um conto interessante, dos mais interessantes do respetivo livro.

E foi só isto. Se a vida não me pregar mais partidas, a semana que agora entra vai ser muito diferente.

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