Mais uma semana de merda. É o único descritivo que se aplica a semanas passadas entre idas a médicos, cuidar de doentes e estar preocupado com doentes. Principalmente estar preocupado com doentes. A única coisa que semanas destas têm de bom é reduzirem certas conversas, grupos e personagens à dimensão que lhes é própria. Quando a família sofre, a importância de tudo o resto é rigorosamente igual a zero.
Igualmente insignificante é estar aqui a falar das banalidades que fui fazendo nos intervalos na semana que passou. Sim, li umas coisas. E daí? Que interessa o que achei? Nem tenho a certeza de ter estado com a cabeça em estado de apreciar convenientemente a leitura. Não foi nem uma nem duas as vezes em que "lia" página atrás de página e só passado algum tempo reparava que tinha na verdade estado o tempo todo a pensar precisamente naquilo em que queria evitar pensar. Do que "lera", nem sinal. E lá voltava atrás, página atrás de página, para começar de novo. Fica aqui a lista, só para o caso da semana que aí vem permitir o regresso a algum tipo de normalidade:
- O Símbolo Circular, conto de Mário Carneiro;
- Candy Art, conto de James Patrick Kelley;
- Regresso a Zenda, de Rhys Hughes.
E basta. Logo veremos se na semana que vem ainda há um post destes por aqui.
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