As Cidades e as Selvas é mais um poema de Rui Reininho sobre o qual, de novo, tenho pouco a dizer. Exceto que é, dos três, o menos humorístico. Aquele em que a ironia se faz menos sentir. O que menos brinca com as palavras. O mais coerente. O mais poético. Isto apesar de o Reininho nele afirmar ter papado um missionário jesuíta, ou ter-se raptado e ficado a tarde toda à espera consigo, raptado. Não se sabe bem de quê. Nem mal. Por outras palavras, é um poema semelhante aos outros, embora um pouco menos e um pouco mais. Precisamente por isso (e haverá característica mais precisa do que esta?), foi deste texto que mais gostei entre as três reininharias que se publicaram no livro cuja capa o leitor embasbacado pode contemplar aqui do lado direito. Boquiaberto. Pois.
Não, não fumei nada esquisito, descansem. Só li um poema do Reininho.
Diz que tem mais ou menos o mesmo efeito.
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