quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Lido: Rato

Rato, de José Alberto Braga, fez-me lembrar os meus já distantes tempos de escola primária em que a professora (sempre tive professoras) dizia algo como "vá, meninos, vamos escrever uma redação sobre xis." E nós, obedientemente, lá fazíamos das jovens tripas coração para arranjar qualquer coisinha para escrever sobre xis.

Pois Braga aqui discorre sobre ratos. Ele vai à história, ele vai à ciência, ele desarrinca uns trocadilhos, ele manda umas bocas, umas vezes sem grande piada, outras vezes com alguma e, entre factos e irreverências, lá enche página e meia sobre ratos. Precisamente como nós fazíamos nos velhos tempos de escola primária, embora nós conhecéssemos truques que Braga, pelos vistos, não conhece, como escrever tudo com LETRAS MUITO GRANDES, para ver se a página e meia passava mais depressa. Uns ratos, nós. Ah, pois.

Se gostei? Não desgostei. Fiquemos assim.

Textos anteriores deste livro:

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