Nunca se Deve Deixar uma Criança, que não é título mas primeiro verso, é um poema de Adília Lopes, carregadinho de ironia, sobre as coisas que acontecem e o caráter superprotetor de muitas mães. Porque as coisas que acontecem acontecem, haja prudência ou não haja. É essa a moral da história. Mais ou menos.
Não sendo bem o tipo de texto que mais me interessa, ou na verdade estando bem longe de o ser, achei-o curioso e divertido, mais pela irreverência do que propriamente pela literatura. Desta não gostei, confesso. Este poema insere-se numa moda que por aí anda, ou andou, de escrever textos banalíssimos subdividindo-os em versos e subtraindo-lhes a pontuação.
É como se
isto fosse um
poema
e devêssemos por isso
gostar muito achar
muito lírico e
mais não sei quê só que
eu acho assim 'ma beca
parvo
Mas pronto. São modas. E o texto tem a sua graça, sim.
Textos anteriores deste livro:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.