O Ginásio, de Pedro Mexia, é um texto de baralhar e voltar a dar. Pega no tema de Nós, os Gordos, baralha com a humilhação ritual e sentido de ridícula irrealidade de A Pátria em Cuecas e distribui para jogo. O resultado é uma sensação de remastigação da mesma coisa, com dois ou três achados bem desarrincados a temperar a salada. O Mexia escreve bem? Escreve, sim senhor. Tem piada? De vez em quando sim, tem. É tragável? Aí é que a porca torce o rabiosque, que ao fim de três ou quatro textos temo bem que já não. Não há paciência que resista a tanta mesmice. Ou se calhar até há, eu é que sou rezingão. Mas como isto é o meu blogue com as minhas opiniões, o veredicto que este texto daqui leva é um aborrecido meh.
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