A Cotonete de Luís Figo é uma crónica de Ricardo Araújo Pereira que só tangencialmente fala da cotonete de Luís Figo. Malandrice do artista que sugere e depois não cumpre e esquiva. Começa por um episódio em que RAP pretende adquirir cotonetes e é confrontado com um dilema, pois não basta pedi-las; há que escolher entre a caixa normal e a «embalagem prestígio». A partir daí, o humorista lança-se numa exploração algo caótica dessa coisa do prestígio, que mete ao barulho Luís Figo, lá está, mas também Jorge Sampaio, à época presidente da república. A coisa tem graça mas, como se refere em parte a acontecimentos e pessoas que na altura andavam nas bocas do mundo mas entretanto já deixaram de andar, já teve mais do que a que tem hoje. O tempo é um larápio de graça. Vai uma pessoa a tratar da sua vidinha, cheia de graça na carteira, vem de lá o tempo, faz assim aos dedinhos, frlip, e lá se vai a graça. E a polícia não faz nada. É um escândalo!
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