segunda-feira, 20 de dezembro de 2021

Escrita de novembro

Sim, sim, eu sei, isto vem atrasado. É a história da minha vida nos tempos que correm. Motivos? Vários, e nenhum interessante. Enfim. É o que temos. Acho que se alguém estiver disposto a deitar dinheiro pela janela numa lápide para mim, o que é improvável, a frase ideal seria "FOI ATRASADO, MAS FOI!"

(acho que vou fazer um boneco com isto para ilustrar este post)

E isto veio atrasado mas veio. Vamos lá.

Novembro é aquele mês em que uns malucos que há por aí despacham (ou tentam despachar, pelo menos) manuscritos de 50 mil palavras numa coisa chamada NaNoWriMo. Tentei uma vez. Fiquei muito, muito longe de lá chegar; eu sou mais gajo de despachar umas 10 mil num mês bom. E zero num mau. E este, obedecendo fielmente às previsões feitas no seu início, esteve mais perto de ser mau que bom.

O resultado é que o livro que estou a escrever cresceu mais 4300 palavras durante o mês de novembro, o que dá umas 13 páginas, mas coisa, menos coisa. É fraquinho, mas pelo lado positivo há que admitir que podia ser pior. E outra forma de ver este número pelo lado positivo é dizer que o livro já está oficialmente na dimensão de romance, porque foi em novembro que ultrapassou as 40 mil palavras. E continua bastante no início.

Para dezembro? É continuar como até aqui. Estando nós já no dia em que estamos, posso desde já garantir que vai ser mais um mês fracote mas não totalmente improdutivo. Tudo pelos mesmos vários e desinteressantes motivos de novembro. Mas quão improdutivo logo se verá quando chegarmos a 2022. Voltamos a conversar nessa altura. Até lá.

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