sábado, 19 de março de 2022

Escrita de fevereiro


O mês até ia bem lançado. Até parecia tudo encaminhado não para bater recordes, não para ser particularmente produtivo, mas com toda a certeza para terminar com mais texto escrito do que qualquer um dos mais recentes. Mesmo sendo o mais curto do ano. As coisas pareciam estar finalmente a engrenar, a chegar a uma espécie de velocidade de cruzeiro, enfim, a avançar.

Depois começou a guerra. E eu paralisei, como expliquei aqui.

E nunca mais escrevi nem uma só palavra de ficção. Nem em fevereiro nem agora em março. Nada. Zero. E, como talvez tenham reparado, as de não ficção têm sido escassas. Recomeçam agora a aparecer. A custo.

Foi assim que fevereiro terminou com cerca de 10 páginas novas escritas, um pouco mais de três mil palavras. Todas escritas antes do dia 24. Quase todas escritas antes do dia 15, na verdade, pois a guerra começou uns dias antes de ser disparado o primeiro tiro.

Não sei se em abril haverá um post destes. Depende de haver ou não alguma coisa a dizer; não vou fazer um post só para dizer "olhem, continuo sem escrever nada". Se não o virem, já sabem: continuo sem escrever nada. Mas um dia voltarei a escrever, e aí estes posts regressarão. Até lá.

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