Como?
Através das etiquetas.
Vejamos, por exemplo, os autores que foram referenciados mais de 10 vezes. Não são muitos; a generalidade dos autores que constam da lista têm uma ou duas referências. Alguém leu, alguém falou de, algum livro foi lançado, mas nada mais. O impacto é, no máximo, ligeiro. Os que são mais comentados são os seguintes:
- Ray Bradbury tem 53 referências. Por ter morrido, claro, mas não só. Já antes de morrer era dos mais comentados.
- Suzanne Collins tem 20 referências. Fruto do grande sucesso dos seus Jogos da Fome em particular e das distopias juvenis em geral. Retumbante mesmo, pelo menos por enquanto. A ver vamos se daqui a 10 anos ainda alguém lê Collins.
- Isaac Asimov tem 17 referências. Fruto, em parte, de um blogger ter lido recentemente parte da série da Fundação. E de ser um dos monstros sagrados da FC e o seu nome ser quase sempre mencionado quando se fala do género.
- George R. R. Martin tem 16 referências. A popularidade d'As Crónicas de Gelo e Fogo levou as editoras a publicar também alguma da FC dele, e os leitores a recebê-la com interesse. Pessoalmente acho ótimo.
- Phillip K. Dick tem também 16 referências. E, o que é mais interessante e talvez relevante, são referências a uma grande variedade das suas obras, embora algumas digam respeito a adaptações.
- Douglas Adams tem 13 referências. A série do mochileiro continua a ser bastante comentada, mesmo sem edições recentes, o que não deixa de ser curioso. E o que não deixa de me levar à questão do motivo por que não há edições recentes. É que pela amostra parece haver público para elas...
- João Barreiros também tem 13 referências. Em parte por culpa minha, visto que tenho andado a ler e comentar contos dele.
- William Gibson também tem 13 referências. Fruto em parte do lançamento recente d'A Máquina Diferencial no Brasil. Mas só em parte. Ser o pioneiro tanto do ciberpunk como do steampunk dá-lhe uma projeção especial e, aparentemente, duradoura.
- Júlio Verne tem 12 referências. Muitas delas não se referem propriamente à obra do velho decano da FC francesa, mas a algumas adaptações que ela tem sofrido nos últimos tempos.
- James Dashner tem 11 referências. Distopias juvenis, e tal e coiso.
- Frank Herbert tem 10 referências. A recente reedição de Duna, tanto em Portugal como no Brasil, continua a gerar comentários. Mas não é só daí que eles vêm.
- Scott Westerfeld tem 10 referências. Muitas são algo marginais à FC, roçando o género só de leve. Também se trata de juvenilia.
- Veronica Roth também tem 10 referências. Mais uma das autoras distópico-juvenis.
E agora este artiguinho prepara-se para se ir juntar aos outros lá no scoop.it. Sabem o que isso significa, não sabem?
INCEPTION!
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