sábado, 10 de novembro de 2012

Lido: Asimov's 326

O número 326 da revista Asimov's, editado em março de 2003, está algo longe de ser um número realmente bom da revista. Embora contenha um par de boas histórias, são mais as obras que não me convenceram. Entre os poemas, que são quatro, só gostei de um; os outros pareceram-me principalmente textos de encher aqueles bocados de página que sobram da prosa e para os quais não se achou nenhum anúncio. Não é bom quando isso acontece. Numa revista, as obras, todas elas, devem dar a quem as lê a impressão de estarem lá por valor próprio, e não porque têm o tamanho certo para tapar buracos.

E mesmo com os contos essa sensação surgiu por vezes. A oscilação de qualidade entre os melhores e os piores pareceu-me demasiado abrupta, e julgo que um deles, o de Haldeman, pura e simplesmente não teria sido publicado se viesse assinado por um nome menos sonante.

Sim, saí desta leitura algo descoroçoado. Esperava mais; espero sempre mais da Asimov's. Mas enfim, acabou por valer a pena pelos dois bons contos que contém. Há publicações que não têm nenhum; esta tem dois. Acaba por ser lucro.

Eis o que achei dos textos um por um:

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