Com E. C. Myers regressamos aos excertos de romances, que no caso dele se intitula
Fair Coin. Parece ser um romance curioso, talvez misto de horror com ficção científica, que começa quando um rapaz chega da escola e encontra a mãe quase em coma por ter engolido uma porção de comprimidos. Porquê? Porque o julgava morto. E se isso não fosse estranho o suficiente, depressa as coisas se tornam mais estranhas ainda quando ele começa a reparar em incongruências entre o mundo em que se encontra e aquele de que se recorda, quase como se... quase como se estivesse no lugar errado, como se tivesse ido ali parar sem saber como, vindo de outro universo em que as coisas eram subtilmente diferentes. Quase como se não fosse ele o filho daquela mãe suicida, cujo filho teria realmente morrido, mas sim um duplo. Uma cópia. Há histórias destas na ficção científica, e algumas são excelentes, mas esta não sei para onde vai; tanto pode ser mais uma boa história como não. Por vezes, basta o excerto para fornecer garantias, seja pela qualidade da prosa, seja pela forma como o enredo é apresentado, mas nem sempre isso acontece. Este excerto pertence claramente ao segundo grupo. Desperta interesse, mas deixa muitas dúvidas no ar.
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