O Criado do Estrujeitante, mais um dos pequenos contos populares de Adolfo Coelho, é uma história de fadas bastante típica e bastante sólida enquanto história, que descreve as aventuras (e desventuras também, diga-se) de um moço que procura amo e lhe calha um que é mago. É isso que significa, ou significava, a palavra estrujeitante lá para as bandas do Minho, de onde esta história é oriunda: mago. O rapaz é abelhudo, põe-se a ler os livros de feitiços do amo e aprende a estrujeitar, o que o leva a um novelo de peripécias em compita direta com o amo, repleta de transformações e metamorfoses, e acaba com o rapaz a safar-se à tangente. Bom conto, este, embora curto. Mas as suas duas páginas não seriam muito difíceis de adaptar a material de maior fôlego.
Contos anteriores deste livro:
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