Sabem qual é o grande problema das fontes de energia renováveis? A irregularidade. Para produzir energia eólica tem de haver vento, para a solar convém que faça sol, para a hidroelétrica tem de chover. E todas essas coisas são inconstantes, o que leva à necessidade de arranjar alguma forma de armazenamento ou reservatório que possa compensar os momentos de falta.
Que tem isto a ver com as Leiturtugas? Nada. Exceto o facto de as Leiturtugas seguirem precisamente a mesma dinâmica. O tempo é um recurso finito, e o tempo que se gasta a ler material português, nomeadamente de ficção científica e fantástico, mais finito é. O que faz com que por vezes haja muitas leituras e muitos comentários, e outras não haja nenhuns. Ou quase nenhuns. E como não temos um reservatório leiturtuguento de onde retirar material em momentos de escassez, pode acontecer, e já aconteceu bastantes vezes, passarmos uma semana ou mais sem termos nada para publicar numa destas notas.
Esteve mesmo quase a acontecer desta vez. A semana passada foi muito abundante, e eu estava a ver que esta ia ficar a zeros. Mas não. No domingo apareceu um dos oficiosos (um oficioso estreante, ainda por cima), o Tomé, a opinar sobre um livro que já tinha aparecido na semana passada: A Revolução dos Homens Sentados, de Rute Simões Ribeiro. Publicação da autora, do ano passado, trata-se de uma coletânea que parece conter algum fantástico.
E para terminarmos falta apenas dizer que o Marco quis o livro do António Bizarro, pelo que o processo deste sorteio está encerrado. Daqui a um mês e tal haverá outro. E quanto a Leiturtugas, elas seguem já na próxima semana. Provavelmente.
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