domingo, 16 de maio de 2021

Leiturtugas #102

Eis que regressam os participantes "oficiais" nas Leiturtugas.

Nomeadamente o Artur Coelho, que publicou no início da semana a sua opinião sobre O Senhor Ventura. Não, não é esse Ventura. É uma novela de aventuras (daí o nome do homem, aposto) escrita por Miguel Torga, publicada originalmente em 1943, e que o Artur leu numa edição recente (2018) da D. Quixote. Não tem qualquer sinal de FC, pelo que o Artur passa a 4c4s.

E também a Carla Ribeiro, que publicou a sua opinião sobre uma recolha de lendas tradicionais portuguesas, apropriadamente intitulada Lendas Tradicionais Portuguesas. Não encontrei informação sobre quem as compilou, mas sei que o livro foi publicado no mês passado pela Guerra & Paz. Nada de FC, evidentemente, mas muito fantástico, vertente maravilhoso. A Carla passa a... ah esperem lá.

É que a Carla também leu e comentou outro livro ainda mais recente, publicado já este mês. É uma espécie de horror infantojuvenil de Bruno Matos e Isabel Carrilho, parte de uma série que talvez tenha sido inspirada pela série Arrepios e sobretudo pela Família Adams e que se chama A Família Monstro. O título do livro que a Carla leu é O Torneio dos Feiticeiros e é edição da Booksmile. Nada de FC, e a Carla passa a 1c6s.

Quanto aos oficiosos, a semana trouxe uma repetente, em dose dupla, e um estreante.

A repetente é a Anabela Risso, que opinou primeiro sobre O Esqueleto, livro de Camilo Castelo Branco com elementos fantásticos que ela parece ter lido num dos ebooks das Edições Vercial, e depois sobre O Filho de Mil Homens, livro de Valter Hugo Mãe publicado inicialmente em 2011 mas que ela terá lido na edição de 2019 da Porto Editora, que parece estar plenamente integrado no realismo mágico. Nada disto tem FC, mas se a Anabela quisesse tornar-se participante oficial estava tão em dia como eu.

Quanto ao estreante, é o Fiacha, que leu e comentou mais um livro muito recente, este publicado pela Saída de Emergência. O Deus das Moscas Tem Fome é uma coletânea de contos sobre um "detetive do sobrenatural" (i.e., népia de FC, mais que provavelmente, ainda que sendo o autor quem é seja possível que haja uma pitadinha de horror cósmico lá misturado) da autoria de Luís Corte Real.

E por esta semana foi isto, e não está nada mal. Veremos o que nos reserva a próxima.

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