Bilhetes, conto curto de Luiz Bras é uma história paranoica de uma ficção científica distópica e bastante surreal, que tem como protagonista um homem cujo trabalho é vasculhar documentos em busca do número cinco. Aparentemente, se aparecer em algum documento uma sequência de cinco números cinco, isso significa que os engenheiros conseguiram finalmente criar a máquina do tempo, e o trabalho do homem, e de toda a multidão dos seus colegas, consiste em verificar se isso aconteceu. Mas nunca ninguém encontra nenhum número cinco, o que dá origem às mais díspares e subversivas teorias.
Mais uma vez bem escrito, este conto tem um ambiente opressivo que faz lembrar o de 1984, ainda que atenuado por uma ideia base e, até certo ponto também, por uma execução divertidas. Não gostei tanto dele como de alguns dos primeiros, mas é um conto interessante.
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