Contra a Corrente, pequeno conto de Luiz Bras, é uma história de horror sobre um fenómeno que acontecerá com algumas pessoas, poucas, de vez em quando, na localidade (ficcional; o nome é o de um poema de Raul Bopp) de Cobra Norato. Não é possível dizer muito mais sem estragar o prazer da descoberta a um putativo leitor que a leia depois de ler isto, portanto não o farei. Digo apenas que a história é muito boa e que boa parte da razão para o ser reside na forma como está contada. Sim, que eu posso preferir conteúdo a forma, mas não sou insensível a esta. E aqui encontro o predomínio da forma, sim, mas com um conteúdo também ele interessante. É o ideal.
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