Fast-Forward é uma bizarra historinha cosmológica de Luiz Bras que — julgo — tem como ponto de partida a ideia de que o Universo, depois de uma fase de expansão, atinge um ponto de equilíbrio e depois começa a encolher até culminar no inverso do Big Bang, o Big Crunch, e de que durante o encolhimento o próprio fluxo do tempo se inverte. Julgo, só julgo, porque o conto (que, na verdade, é quase um poema... ou é mesmo um poema) é muito mais virado para subentendidos do que para entendidos, para sugestões do que para afirmações. E no meio de tudo há um crime.
É mais um bom conto, mas do qual não gostei tanto como dos anteriores.
Contos anteriores deste livro:
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