Os Serenins de Queluz é um conto curto de Júlio Dantas que, apesar da chuva de nomes e personalidades citadas, não se prolonga o suficiente para se tornar realmente maçudo. Até é, por vezes, divertido, sendo claramente essa a ideia. Tudo se passa na corte, no palácio de Queluz, numa noite em que a rainha enlouquece entre berros de "ai jesus," e Dantas (sim, esse mesmo que Almada Negreiros manda morrer, pim) traça em quatro páginas um esboço francamente ridículo da corte e da fauna que a povoa. Não se podendo dizer que tenha gostado, tampouco posso dizer que desgostei deste texto. Achei-o razoável, medianamente divertido, bem escrito, ainda que com um estilo pomposo que não me agrada e do tamanho certo para se ler sem mais sequelas.
Contos anteriores desta publicação:
Sem comentários:
Enviar um comentário
Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de abusadores. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.