quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Dez Leituras em Algol-7 #7

Isto com o nosso amigo etê parece estar mesmo a entrar nos eixos, quer em termos de ritmo, quer no que toca às minúcias da forma como as listas me são entregues. Menos nódoas estranhas, menos esquisitices de formatação e, na verdade, menos esquisitices em geral. Desta vez, a única que veio foi uma pergunta. Parece que o etê quer saber por que raio há tanta gente chamada «Ferreira» a publicar coisas em Portugal. E eu, francamente, não sei que lhe diga. Mas percebo a pergunta. Olhem só a lista:

- Atland, de Michel Alex, o quinto volume da série Custom Circus, que ainda não li mas, pelas informações que vou lendo, me parece ser essencialmente weird fiction com fortes elementos steampunk, é aqui comentado pelo Nuno Ferreira.

- A Inaudita Guerra da Avenida Gago Coutinho, de Mário de Carvalho, uma coleção de contos muito fantástica, é aqui brevissimamente comentada pela «Redonda».

- Periferia, de Catarina Costa, é um livro que já por cá apareceu, uma ficção científica social, o que é basicamente outro termo para boa parte das distopias (excluem-se as mais fantásticas, como a de inspiração bíblica que também andou a ser lida por aí), aqui comentado pelo Rafael Ascensão.

- A Flor e o Peixe, de Afonso Cruz, é uma obra metaliterária em que o autor dialoga com contos (fantásticos) de Saramago e que foi aqui comentado pelo Nuno Coelho.

- Soberba Escuridão, de Andreia Ferreira, outro livro que já por cá tivemos, aqui comentado pela Liliana Raquel.

- Também de Andreia Ferreira, Soberba Tentação é outro livro que já apareceu por cá, aqui comentado pela Raquel.

- Ele Ainda não Sabe que Morreu, de José Luís Ferreira, é outro dos tais livros cuja pertença às literaturas do imaginário está em aberto mas, pelo título e pela comparação com os Cantos de Maldoror de Lautréamont no texto da Yvette Centeno, aqui, parece não ser demasiado arriscado supor que realmente pertence. Pelo menos em alguns dos contos.

- Vertigens, de Valentina Silva Ferreira, outro livro que já por cá tivemos antes e foi aqui comentado pela «Kou Seiya Girl».

- Jogo Mortal, de Bruno M. Franco, é mais um livro que já tinha aparecido por cá e foi comentado aqui pela Fernanda.

- Caim é o romance de José Saramago do dia e, para variar, ainda não tinha aparecido aqui, embora tenha aparecido várias vezes nas listas das Leiturtugas. Esta história de inspiração bíblica foi aqui comentada pela Inês Pereira.

Como se vê, muitos Ferreiras, muitas coisas que já não é a primeira vez que aparecem por cá, comprovando, como se necessário fosse, que a malta tende a ler toda mais ou menos o mesmo, o que sempre achei um tanto ou quanto estranho (sou daquelas pessoas a quem o hype dá vontade de não ler) mas sempre me ajudou a ter trabalho e alguma FC mais ou menos escondida nas distopias e no livro do Michel Alex.

E se quiserem saber o que o etê nos traz da próxima vez, não saiam daí.

Sem comentários:

Enviar um comentário

Por motivos de spam persistente, todos os comentários neste blogue são moderados. Comentários legítimos passam, mas pode demorar algum tempo. Como sempre acontece, paga a maioria por uma minoria de idiotas. Parece ser assim que o mundo funciona, infelizmente.