E sem mais prolegómenos, que no fim há comentários, cá vão as listas:
Ficção portuguesa:
- Crazy Equóides, de João Barreiros
- Orlando e o Rinoceronte, de Alexandra Lucas Coelho
- Antologia Fénix I, org. Álvaro de Sousa Holstein e Marcelina Gama Leandro
- Lisboa no Ano 2000, de Melo de Matos (conto)
- Os Números que Venceram os Nomes, de Samuel Pimenta
- Narrativas do Medo, org. Vítor Abdala
- A Província dos Ursos de Vento, de José Beffa
- Eros Ex Machina, org. Luiz Bras
- Meu Nome é Lobo, de Luiz Bras (conto)
- Sozinho no Deserto Extremo, de Luiz Bras (conto)
- Selva Brasil, de Roberto de Sousa Causo
- Petrus Logus: O Guardião do Tempo, de Augusto Cury
- Gary Johnson, de Daniel I. Dutra (conto)
- Hope, as Cores da Verdade, de M. V. Nery
- A Era dos Mortos, vol. I, de Rodrigo de Oliveira
- A Ilha dos Mortos, de Rodrigo de Oliveira
- Zitz e a Rede Etérea, de Giovanna Picillo
- Guerra Americana, de Omar El Akkad
- The Art of Space Travel, de Nina Allan (conto)
- O Conto da Aia, de Margaret Atwood
- The Windup Girl, de Paolo Bacigalupi
- O Homem Demolido, de Alfred Bester
- A Expansão, de Ezekiel Boone
- Os Viajantes, de Alexandra Bracken
- Origem, de Dan Brown
- The Destroyer, de Tara Isabella Burton (conto)
- Kindred - Laços de Sangue, de Octavia E. Butler
- Traumphysik, de Monica Byrne (conto)
- Alvo em Movimento, de Cecil Castelluci e Jason Fry
- Jogador nº 1 / Ready Player One - Jogador 1, de Ernest Cline
- A Volta ao Dia em 80 Mundos, de Julio Cortázar
- Uncanny Valley, de Greg Egan (conto)
- Uma Dobra no Tempo, de Madeleine l'Engle
- Plague, de Michael Grant
- Os Despojados, de Ursula K. Le Guin
- The Girl From Everywhere - O Mapa do Tempo, de Heidi Heilig
- Um Estranho Numa Terra Estranha, vol I, de Robert A. Heinlein
- The Siege of Sirius, de Eddie R. Hicks
- Mestre das Chamas, de Joe Hill
- Acadie, de Dave Hutchinson
- A Ilha, de Aldous Huxley
- A Quinta Estação, de N. K. Jemisin
- A Torre Negra, de Stephen King
- Belas Adormecidas, de Stephen King e Owen King
- Ricochet Joe, de Dean Koontz (conto)
- Solaris, de Stanislaw Lem
- Isso não Pode Acontecer Aqui, de Sinclair Lewis
- The Weight of Memories, de Cixin Liu (conto)
- Criaturas da Noite, de Marie Liu
- Os Melhores Contos de Howard Philips Lovrcraft, vol. 6, de H. P. Lovecraft
- Taking Wing, de Ando Mangels e Michael A. Martin
- Jogo Sujo, org. George R. R. Martin
- The Martian War, de Gabriel Mesta
- Carbono Alterado, de Richard Morgan
- Felicidade Para Humanos, de P. Z. Reizin
- Naquele Tempo, de J. D. Robb
- Dark Space Universe, de Jasper T. Scott
- Frankenstein, de Mary Shelley
- Last and First Men, de Olaf Stapledon
- As Brigadas Fantasma, de John Scalzi
- Os Últimos Jedi, de Elizabeth Schaefer
- The Invention of Hugo Cabret, de Brian Selznick
- Piquenique na Estrada, de Arcádi e Boris Strugátski
- Aceitação, de Jeff VanderMeer
- Aniquilação, de Jeff VanderMeer
- The Strange Bird, de Jeff VanderMeer (conto)
- The World is Full of Monsters, de Jeff VanderMeer (conto)
- Cama de Gato, de Kurt Vonnegut
- A Guerra dos Mundos, de H. G. Wells
- O Fio da Navalha, de Martha Wells
- Pivot Point, de Kasie West
- Split Second, de Kasie West
- Robopocalipse, de Daniel W. Wilson
- A Riqueza dos Humanos, de Ryan Avent
- Generation Robot, de Terri Favro
Em todo o caso, este mês queria reconhecer algumas coisas que vão inevitavelmente reduzir o número de opiniões sobre material lusófono relativamente às de material não lusófono. É que a desproporção não se deve só à tradicional desatenção que as pessoas que falam português revelam por aquilo que se produz na sua língua. Isso é um fator, sim, mas há outros, e convém também reconhecer que assim é.
Um desses fatores prende-se com o efeito que as adaptações para cinema e televisão têm na leitura e por conseguinte na produção de opiniões. Esse efeito vê-se este mês nas opiniões sobre VanderMeer ou sobre Cline (mas não sobre Dick, que está totalmente ausente... curioso). Ora, como praticamente não existem adaptações de obras lusófonas, só por aí já estamos em desvantagem.
Outro tem a ver com marketing. É que parte das opiniões não são opiniões espontâneas, mas resultado de parcerias. Ora, os autores lusófonos publicam regra geral em editoras com menos margem de manobra para investir nesse tipo de marketing, o que faz com que sejam menos falados por essa via.
Portanto sim, há razões objetivas e compreensíveis para a desproporção entre as opiniões a material lusófono e não lusófono. Mas isso não quer dizer que eu ache que 5 opiniões a coisas portuguesas (ou mesmo 12 a brasileiras) durante um mês esteja sequer perto de ser suficiente. Não é. Longe disso.
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