Pelos Pentelhos, que uma vez mais não é título mas primeiro verso (e tem logo de ser primeiro verso, para informar à cabeça o leitor ao que vem) de um poema hesitante de Alberto Pimenta, que sabe que quer escrever algo sobre pentelhos, trampa, Platão e rosas, mas não sabe bem o quê nem como. Mas lá vai tentando, estrofe a estrofe, experimentando permutações dos seus vários temas até que por fim consegue. É um humor um bocado mais básico do que o que Pimenta usa em textos anteriores, mas também dá para o sorrisinho. E de resto, a literatura portuguesa tem uma longa e ilustre tradição de poesia javardolas, portanto isto se calhar nem é tão básico como à primeira vista poderá parecer.
Textos anteriores deste livro:
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