Mais uma vez, Luiz Bras apresenta em O Último Homem algo que tanto pode ser encarado como poema quanto como microconto. Um microconto sobre o súbito desaparecimento de toda a gente, deixando uma única pessoa para trás. Um microconto que se resume a cinco frases curtas (na verdade, até dá para contar facilmente as palavras: são 28, fora o título) e no qual aquilo que realmente faz com que funcione é a surpresa da última dessas frases. É um exercício muito interessante de extrema brevidade na manipulação de expetativas e, nesse sentido, é muito bom. E como este texto já vai muito mais longo do que a história a que se refere, fico-me por aqui.
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