E como sempre, seguem as listas já a seguir e há alguns comentários no fim deste post.
Ficção portuguesa:
- O Homem Domesticado, de Nuno Gomes Garcia
- Ensaio Sobre a Cegueira, de José Saramago
- História do Cerco de Lisboa, de José Saramago
Ficção brasileira:
- Espelho dos Olhos, de Nicolas Catalano
- Shiroma: Matadora Ciborgue, de Roberto de Sousa Causo
- Uma História de Ouro e Sangue, de Manuel Filho
- Tempo Incerto, de Mauro Franco
- O Presidente Negro, de Monteiro Lobato
- Guerra Justa, de Carlos Orsi
- O Orangotango Marxista, de Marcelo Rubens Paiva
- Diário 2116, de Bruno H. S.
- As Quimeras da Guerra, de Ricardo A. S. Santos
- B9, de Simone Saueressig
- Paris-Brest, de Alexandre Staut
Ficção internacional:
- Steampunk Internacional, org. ?? (inclui contos portugueses)
- O Guia do Mochileiro da Galáxia, de Douglas Adams
- Guerra Americana, de Omar El Akkad
- O Poder, de Naomi Alderman
- Eu, Robô, de Isaac Asimov
- Fundação, de Isaac Asimov
- Fundação e Império, de Isaac Asimov
- Farenheit 451, de Ray Bradbury (3x)
- A Parábola do Semeador, de Octavia E. Butler (3x)
- Kindred: Laços de Sangue, de Octavia E. Butler
- Poeira Lunar, de Arthur C. Clarke (2x)
- Transiência, de Arthur C. Clarke (conto)
- Jogador nº 1, de Ernest Cline
- A Seleção, de Kiera Cass
- O Sol Caiu, de C. J. Cherryh
- Dark Matter, de Blake Crouch
- Do Androids Dream of Electric Sheep?, de Philip K. Dick
- O Tempo Desconjuntado, de Philip K. Dick
- Sonhos Elétricos, de Philip K. Dick
- Um Planeta no seu Giro Veloz, de Madeleine l'Engle (2x)
- Um Vento à Porta, de Madeleine l'Engle
- Uma Dobra no Tempo, de Madeleine l'Engle
- Os Últimos Jedi, de Jason Fry
- Um Sopro de Neve e Cinzas, de Diana Gabaldon
- Terra das Mulheres, de Charlotte Perkins Gilman
- A Mão Esquerda da Escuridão, de Ursula K. Le Guin
- Admirável Mundo Novo, de Aldous Huxley (2x)
- Flores Para Algernon, de Daniel Keyes (2x)
- A Incendiária, de Stephen King (2x)
- Solaris, de Stanislaw Lem
- Death's End, de Cixin Liu
- O Problema dos Três Corpos, de Cixin Liu
- The Dark Forest, de Cixin Liu
- A Noite dos Humanos, de David Llwellyn
- Sou o Número Quatro, de Pittacus Lore
- Warcross, de Marie Lu
- O Corpo Dela e Outras Partes, de Carmen Maria Machado
- A Ilusão do Tempo, de Andri Snær Magnason
- LoveStar, de Andri Snær Magnason
- Santuário dos Ventos, de George R. R. Martin e Lisa Tuttle
- O Milésimo Andar, de Katharine McGee
- Cinder, de Marissa Meyer
- Cress, de Marissa Meyer
- Scarlet, de Marissa Meyer
- Winter, de Marissa Meyer
- A Cidade & A Cidade, de China Miéville
- Os Seis Finalistas, de Alexandra Monir (2x)
- Utopia, de Thomas More
- Carbono Alterado, de Richard Morgan
- 1984, de George Orwell
- A Darkling Plain, de Philip Reeve
- Infernal Devices, de Philip Reeve
- Máquinas Mortais, de Philip Reeve
- Predator's Gold, de Philip Reeve
- Felicidade Para Humanos, de P. Z. Reizin
- Green Mars, de Kim Stanley Robinson
- Tormenta de Fogo, de Brandon Sanderson
- Encarcerados, de John Scalzi
- A Nuvem, de Neal Shusterman (2x)
- O Homem Invisível, de Robert Silverberg (conto)
- Abandonados em Andrômeda, de Clark Ashton Smith (conto)
- Piquenique na Estrada, de Arkádi e Boris Strugátski
- Guerra: E se Fosse Aqui?, de Janne Teller (conto)
- A Ilha Misteriosa, de Jules Verne
- A Volta ao Mundo em 80 Dias, de Jules Verne
- Vinte Mil Léguas Submarinas, de Jules Verne
- Matadouro 5, de Kurt Vonnegut
- A Máquina do Tempo, de H. G. Wells (2x)
- Os Caminhos Para a Liberdade, de Colson Whitehead
- Quando a Luz se Apaga, de Nick Clark Windo (2x)
- O Templo do Passado, de Stefan Wul
- A 5ª Onda, de Rick Yancey
Não-ficção internacional:
- A Verdadeira História da Ficção Científica, de Adam Roberts (3x)
- A Cruzada Mascarada, de Glen Weldon
- Damn Fine Story, de Chuck Wendig
Em geral, os números diminuiram um pouco em relação ao mês anterior. Será em parte fruto do verão setentrional e das férias que vêm com ele, as quais terão diminuído ainda mais a já habitualmente fraca componente portuguesa destas listas, mas em parte foi culpa minha. Por duas vias: por um lado, não publiquei rigorosamente nada ao longo de todo o mês de julho, quando em junho ainda tinha publicado algumas — poucas — coisas, e por outro lado a intensidade do trabalho que me levou a interromper a atividade na Lâmpada também me levou a algumas interrupções no trabalho no Ficção Científica Literária, o que fez com que tivesse chegado a agosto com um atraso de vários dias no material que lá ia sendo divulgado. Esse material atrasado, que deveria constar destas listas de julho, só virá a aparecer nas de agosto.
Mesmo assim, dá para ver que as tendências de junho se mantiveram inalteradas em julho. O material brasileiro continua a aparecer em quantidade aceitável, embora menor, ao passo que no português continua a habitual miséria franciscana. Dois livros do Saramago, um dos quais só com boa vontade se relaciona com a história alternativa, e uma distopia de outro autor, são pouquíssimo para um mês inteiro de leituras, mesmo que a este número haja que acrescentar uma antologia de organização internacional (e com preponderância de material estrangeiro, motivo pelo qual foi integrada na ficção internacional) que inclui material português. Enquanto a lista de material português não passar dos 10 por mês, como acontece regularmente com o brasileiro, não ficarei satisfeito.
Também será relevante notar que o mundinho de pessoas que se afirmam ligadas à ficção científica portuguesa só não produziu neste mês um rotundo zero por causa da tal antologia. Nem os restantes autores mencionados têm alguma coisa a ver com o fandom, nem as opiniões aos restantes livros vieram do fandom tal como ele é geralmente encarado.
E no mês anterior foi a mesmíssima coisa. (Provavelmente: não sei bem se a Raquel Pereira, responsável pelas opiniões sobre os livros da Ana Cláudia Dâmaso, tem ou não alguma ligação ao dito-cujo fandom. Julgo que não, mas não garanto.)
Eloquente?
Quanto ao material internacional, desta feita não temos nenhum autor a ser alvo de 5 ou mais opiniões. O máximo é quatro, alcançadas por Octavia Butler (com dois livros), Madeleine l'Engle (com três livros), Marissa Meyer (com quatro livros) e Philip Reeve (também com quatro livros). Talvez também tenha interesse sublinhar que estes últimos três correspondem à leitura de séries, o que não se passa com Octavia Butler nem, no mês anterior, com Dick e Scalzi. Segundo a minha experiência, um autor que consegue sustentar um público sem recorrer (pelo menos em exclusivo) ao estratagema das séries é um autor a ter mais em conta do que o oposto, pois há uma fração dos leitores que podem gostar muito da série A ou B mas não é por isso que se vão predispor a ler outras coisas do mesmo autor, i. e., a existência de público para uma série não implica necessariamente que esse público exista também para o autor quando ele escreve coisas fora da série. Especialmente quando essas outras coisas pertencem a outros géneros. Vi muito disso, por exemplo, em fãs das Crónicas de Gelo e Fogo desapontados com os livros (ou os contos) de ficção científica ou horror do Martin.
E pronto, quanto a julho estamos conversados. Segue-se agosto e aí tentarei já não me atrasar. Mas sem garantias.
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