Aproveitando uma noite magnífica, daquelas em que não dá mesmo para fazer mais nada além de sair para a rua e desfrutar dela, voltei realmente a dar um salto à feira do livro e, inevitavelmente, voltei para casa com mais dois.
O chato é que vi pelo menos mais um que também chamou por mim com uma canção de sereia e só lá ficou porque já tinha estes dois na mão e... enfim... quando começam a pesar muito começo a sentir-lhes o peso na carteira. A feira fecha na sexta. Tenho poucos dias para decidir se ainda lá vou mais uma vez ou não.
Indecisões...
Bibliomanias...
Desta feita só vieram para casa livros da Relógio d'Água, talvez a editora profissional que — a par da Saída de Emergência — melhor trabalho tem vindo a fazer recentemente no campo da ficção científica, o que não deixa de ser algo surpreendente em vista do seu historial. Agradavelmente surpreendente, sublinhe-se.
Relatório Minoritário e Outros Contos não era livro que eu tivesse assim muita curiosidade por ler, porque já conheço a maior parte destas histórias. Mas lá está: é Philip K. Dick e eu pelo-me por contos, portanto não resisti.
Já a Quinta Estação, por outro lado, é um dos vários livros publicados recentemente em Portugal que me despertaram muita curiosidade e que mais tarde ou mais cedo hão de encontrar o caminho até à minha biblioteca (e acabar por ser lidos, se não me der alguma solipampa antes de ter oportunidade). Este foi agora; o da Carmen Maria Machado foi há dias. Os outros virão a seu tempo. N. K. Jemisin, de resto, acabou de ganhar o seu terceiro Hugo consecutivo de melhor romance, o que acontece pela primeira vez na história do prémio. Ela tornou-se, como se reza o cliché, incontornável, entrando na categoria dos autores que há que ler pelo menos uma vez na vida. O meio caminho está andado: o livro já cá cante. Veremos quando será percorrido o resto.
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