Carta VII é um texto epistolar não se sabe bem se de Abel Barros Baptista, se de Luísa Costa Gomes, se de ambos, que conta uma historieta burguesa decaída, entre morgados e marquesas, e bastante anacrónica dado que a "carta" está datada de 1995 mas todo o ambiente, e até boa parte do estilo literário, é muito oitocentista. É uma abordagem à literatura que não me costuma agradar muito e, realmente, também aqui não agradou. A ironia que contém é tão bem-comportada, mas tão, tão bem-comportada, que não tem graça alguma. Salva-se a qualidade da escrita, que existe, porque de resto...
É dos tais textos que tão depressa se leem como se esquecem sem deixar qualquer rasto na memória, sem fazer a mínima marca.
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