Última Hora é, finalmente, um texto em prosa. Um texto de Rui Zink, surrealista, muito irónico e algo macabro, a imitar uma notícia de imprensa sobre um cidadão moçambicano que teria sido detido no aeroporto a tentar entrar legalmente no país, suspeito de tráfico de órgãos. Um daqueles críticos armados aos cágados provavelmente falaria de desconstrução irónica da linguagem jornalística, ou de algo do género. Mas eu não tenho cá cágados, portanto não digo. Digo só que gostei. Por ter achado graça, mas não só.
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