O Império das Lãs, que volta a ser mesmo um título daqueles como deve ser, é mais um poema de Adília Lopes com o mesmo estilo, as mesmas ironias e até as mesmas personagens dos anteriores. Desta vez a coisa é surreal, com misturas entre o comezinho suburbano e os deuses do panteão grego e minotauros e touradas e Nárnia e Bennetton e o diabo virado a sete. Literariamente, gostei mais que dos outros. Gostei em especial do encadear inesperado de imagens e arquétipos culturais. Humoristicamente é que nem por isso. Talvez haja quem veja graça naquilo que de ungulado percorre todo o poema, mas eu não vejo lá muita.
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