Erra Uma Vez, de Leandro Luiz, é um continho metaliterário, com alguma graça, sobre o Capuchinho Vermelho, o Lobo Mau e outras personagens das histórias infantis. Mas não passa disso.
A Depressão da Fênix, de Adam Minhoto, é um muito mal escrito depoimento de uma fénix, chateadíssima com a imortalidade. Um conto muito mau, daqueles que esticam o pé muito para lá da manta que lhes coube em sorte, tentando ser profundos mas só conseguindo ser banalíssimos.
A Mente Eterna, de Angelo Miranda, é um conto de ficção científica que, apesar da fraca qualidade do tratamento da língua, começa razoavelmente bem, apenas para se ir desfazer no cliché mais raso (e mais antigo) das histórias de robôs. Foi contra histórias destas que Asimov se rebelou, acabando por inventar as suas celebérrimas Três Leis... em 1942 (ou até antes; as Leis foram formuladas em 42 mas já estavam implícitas em histórias que ele vinha publicando desde 1939). É pena. Podia ter sido um conto com algum interesse se não tivesse resvalado daquela forma.
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