quarta-feira, 27 de maio de 2015

Lido: Dagon, nº 0 (terceira parte)

Deste Lado de Cá, de Luís Filipe Silva, é um conto de ficção científica distópica em que se mistura uma história de amor e saudade — e tentativa de assassínio — com o dia-a-dia de um homem que simula uma tecnofobia descontrolada para se manter clandestino, afastado do admirável mundo novo em que a interconectividade é completa e inescapável, a menos que se aceite mergulhar no submundo. Muitíssimo melhor que as histórias anteriores. Não será das melhores histórias do Luís, talvez, mas é uma boa história.

Literatura Fantástica: Breve História e Desmistificação, de Fábio Júnio, é um breve artigo que procura enquadrar e defender o fantástico contra os preconceitos de que continua a ser alvo, o que é objetivo com todo o mérito, mas fá-lo de uma forma bastante superficial.

O Viajante no Tempo, de Jorge Candeias (quem?), é uma brincadeira a roçar a ficção científica. Deixem lá isso.

Segue-se uma entrevista ao Luís Filipe Silva, rápida mas interessante.

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